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Cinegrafista da GloboNews é agredido por bolsonarista em Aparecida

Leandro Matozo levou cabeçada de um homem enquanto trabalhava em uma reportagem no Santuário Nacional

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 out 2021, 13h34 - Publicado em 13 out 2021, 13h33
A imagem mostra Leandro Matozo com as mãos ensanguentadas e o nariz com sangue escorrendo.
Leandro Matozo: repórter da GloboNews diz ter levado uma cabeçada (Reprodução Twitter/Veja SP)
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Leandro Matozo, repórter cinematográfico da GloboNews, foi agredido no Santuário Nacional de Aparecida na última terça-feira (12). Ele e o repórter Victor Ferreira foram hostilizados por um homem que é, supostamente, apoiador do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido).

Em suas redes sociais, Matozo explicou o ocorrido. “Acordei de madrugada para trabalhar na cobertura da Celebração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Aparecida. No final da tarde, nossa equipe decidiu gravar na parte externa da igreja, quando fomos surpreendidos por um apoiador do Presidente Bolsonaro. Ele nos abordou com xingamentos contra a TV e não parou. Em um determinado momento, disse: ‘se pudesse mataria vocês'”.

“Após essa ameaça, meu parceiro Victor Ferreira gritou para os policiais que estavam próximos. O agressor continuou me insultando e, em seguida, deu uma cabeçada no meu rosto. Meu nariz sangrou muito na hora”, falou sobre a agressão.

Ferreira disse que as autoridades não quiseram conduzir o agressor até uma delegacia. “Registramos uma ocorrência na Polícia Militar, que não quis conduzir o agressor para a delegacia para não ‘prender a viatura’ no DP, alegando uma tal resolução 150. O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da Polícia Militar para voltar ao santuário”.

A PM disse, por meio de nota, que policias foram acionados para atender uma ocorrência no pátio do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. “No local, os agentes encontraram as partes e uma delas estava com ferimentos – o homem se recusou a passar por atendimento médico. Os dois foram ouvidos pelos policiais, que registraram um BOPM, e os orientaram a prosseguir com o registro do fato pela Polícia Civil, que está à disposição para a formalização do boletim de ocorrência”.

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