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Dá para melhorar: os cinco maiores problemas da Mooca

Saiba quais são e o que está sendo feito para resolvê-los

Por Daniel Navas
Atualizado em 5 dez 2016, 18h02 - Publicado em 4 jun 2011, 00h50

1. Falta de áreas verdes

O bairro possui dez metros quadrados de vegetação por morador, índice cinco vezes menor que o da cidade, de 58 metros quadrados por habitante. O fator aumenta a aridez e eleva as temperaturas: a média anual da região varia entre 30 e 33 graus, segundo o Atlas Ambiental da prefeitura de São Paulo. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente não tem previsão para uma nova área verde. A mais próxima surgida recentemente foi no Parque Benemérito José Brás, inaugurado neste ano, com 22.330 metros quadrados, na Rua Piratininga, já no Brás, mas bem perto da Avenida Alcântara Machado, que delimita a Mooca.

2.

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Calçadas esburacadas

Uma das reclamações mais frequentes nas reuniões da Associação dos Moradores e Amigos da Mooca é sobre a má conservação das calçadas. A entidade aponta as ruas Adelaide de Freitas, São Rafel, Pedro Lucena e Ezequiel Ramos como as piores do bairro: um levantamento recente contou 37 pontos esburacados nos passeios destas quatro vias. A lei determina que os proprietários dos terrenos contíguos são os responsáveis pela manutenção dos locais, mas a fiscalização fica a cargo da prefeitura. Irregularidades rendem multas de até 510 reais.

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3. Coleta ineficiente

Sacos com vários tipos de resíduo e até móveis velhos atravancam a circulação de pedestres em ruas importantes, como a Lituânia, a Manaus e a Valentim Magalhães. Além disso, galpões desativados na região têm sido usados como depósito irregular para os mais diversos materiais, causando mau cheiro e atraindo ratos e baratas. A subprefeitura da Mooca afirma que a limpeza é diária nos chamados “pontos viciosos”, áreas onde o descarte de entulho é recorrente. Mas moradores reclamam que a retirada chega a demorar quinze dias.

4.

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Iluminação precária

Vivem no breu cerca de vinte vias próximas ao Largo São Rafael, como as ruas Borges de Figueiredo, Came, Canuto Saraiva, Conde Prates, João Antônio de Oliveira e São Rafael. A Secretaria de Serviços, por meio do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), diz que vai enviar equipes de manutenção aos locais para sanar as possíveis falhas na rede. Um programa para modernizar todo o sistema de iluminação pública da cidade está sendo elaborado pela prefeitura, mas ainda não há previsão para sua implantação.

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5. Barulho excessivo

Alguns depósitos, fábricas, bares e comércios sem isolamento acústico localizados em áreas próximas do viaduto Professor Alberto de Mesquita Camargo, como na Rua Borges de Figueiredo, excedem o horário limite de funcionamento estipulado por lei. Em 2010, foram registradas 1.550 reclamações ao Programa de Silêncio Urbano (Psiu) em todo o distrito. Denúncias podem ser encaminhadas pelo telefone 156. Se for constatado o excesso de ruído — em zonas residenciais, o máximo varia entre 45 e 50 decibéis —, o proprietário poderá ser multado em até 30.606 reais. Numa segunda autuação, o estabelecimento corre o risco de ser fechado.

 

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