Chuvisco não alivia queda no Sistema Cantareira
Seca em setembro é a maior para o mês desde 2003
O Sistema Cantareira, principal rede de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, opera com 51,7% de sua capacidade, não contabilizando as duas cotas do volume morto.
Nesta quinta (28), caiu 1 milímetro de chuva, o que não foi suficiente para manter os níveis do dia anterior, medidos em 51,9%.
Sem registrar uma gota d’água vinda do céu desde 26 de agosto deste ano, o manancial perdeu 7,7 pontos percentuais no período.
Desde 2003, ano em que a Sabesp passou a divulgar os dados dos mananciais e o de pluviometria, o índice mais baixo para o mês havia sido em 2012, quando foram registrados 13,4 milímetros de chuva. O setembro mais chuvoso foi o de 2015, com 150,3 milímetros.
Há um ano, porém, época em que o governo adotou várias medidas devido à seca intensa, as réguas do Cantareira marcavam 43,6% da capacidade, incluindo as duas cotas do volume morto.
Nos outros mananciais gerenciados pela Sabesp, os índices de chuva também estão abaixo da média.
Alto Tietê
Capacidade: 49,7%;
Pluviometria do dia: 0,2 milímetros;
Acumulado de setembro: 2 milímetros;
Média histórica de chuva para o mês: 82,4 milímetros.
Guarapiranga
Capacidade: 58,2%;
Pluviometria do dia: zero;
Acumulado de setembro: 1 milímetro;
Média histórica de chuva para o mês: 79 milímetros.
Alto Cotia
Capacidade: 87,3%;
Pluviometria do dia: zero;
Acumulado de setembro: 0,8 milímetro;
Média histórica de chuva para o mês: 85,3 milímetros.
Sistema Rio Grande
Capacidade: 77,3%;
Pluviometria do dia: 1,4 milímetro;
Acumulado de setembro: 3,4 milímetros;
Média histórica de chuva para o mês: 97,3 milímetros.
Sistema Rio Claro
Capacidade: 85,8%;
Pluviometria do dia: 4,2 milímetros;
Acumulado de setembro: 13,6 milímetros;
Média histórica de chuva para o mês: 145, 3 milímetros.