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Caveirão, prédio abandonado no centro de SP, começa a ser demolido

A derrubada deve custar cerca de R$6 milhões ao proprietário e será feita em 300 dias

Por Mirela Costa
Atualizado em 14 ago 2025, 17h12 - Publicado em 14 ago 2025, 16h34
Vista aérea da região em que "Caveirão" foi erguido
Vista aérea da região em que "Caveirão" foi erguido (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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A Prefeitura de São Paulo iniciou o processo para a demolição do chamado Caveirão, uma carcaça de um edifício com 24 pavimentos que permanece inacabado há mais de 60 anos no centro da capital. A Subprefeitura da Sé assinou um contrato com a Demolidora FBI, que deve iniciar o trabalho até o final desta semana.

R$6 milhões para a demolição

Atualmente, o Caveirão pertence ao empresário Rivaldo Sant’anna. Em junho de 2024, a gestão Nunes entrou na Justiça pedindo que o proprietário demolisse o local, sob alegação de possível desabamento. O Tribunal de Justiça acatou o pedido, mas a decisão não foi cumprida.

Em fevereiro deste ano, a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara de Fazenda Pública, autorizou a demolição, que deve custar cerca de R$6 milhões.

O proprietário da construção terá que reembolsar a administração pelas despesas, além de pagar multas pelo descumprimento de decisões judiciais anteriores. O prazo de execução é de 300 dias e deve ser feita manualmente para preservar imóveis tombados no entorno.

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caveirao-predio-abandonado-sp
Fachada do prédio conhecido como ‘caveirão’ (Alexandre Battibugli/Veja SP)

História do Caveirão

Próximo à Catedral da Sé, o Caveirão teve sua obra iniciada em 1964 , com previsão de conclusão para o ano seguinte. A construção, no entanto, permaneceu abandonada durante décadas, com ocupações irregulares.

Rivaldo Sant’anna adquiriu o prédio por R$2 milhões em 2012, quando sua ideia era construir oito andares de garagem e transformar os demais 16 pavimentos em salas comerciais. O proprietário, no entanto, não conseguiu o alvará da prefeitura para a obra devido ao risco de comprometimento da estrutura. Em 2018, o edifício foi interditado e famílias que viviam no local tiveram que deixá-lo.

Com a nova decisão judicial, a prefeitura deve, agora, iniciar o processo de demolição.

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