Caso Vitória: Polícia Civil solicita reconstituição do crime ao Instituto Médico Legal
Suspeito segue preso de forma preventiva

A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (24) que pediu a reconstituição do assassinato de Vitória Regina de Souza, adolescente de 17 anos morta em Cajamar, ao Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer todas as circunstâncias do crime. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ainda informou que o principal suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, de 23 anos, segue preso temporariamente.
A decisão da Polícia Civil contraria comunicado anterior realizado pelo delegado Fábio Lopes Cenachi, que afirmou não existir a necessidade de uma reconstituição. No entanto, familiares e amigos da jovem Vitória se manifestaram após o anúncio pedindo pelo procedimento por não acreditarem que o suspeito agiu sozinho.
Maicol foi preso no dia 9 de março e confessou o homícidio na última segunda-feira (17), segundo o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). A polícia acredita que a vítima foi morta dentro do porta-malas do carro, com golpes de faca, após reagir a abordagem de Maicol. Segundo um laudo obtido pela Vejinha, a causa da morte foi hemorragia provocada por ferimentos de cerca de 3 centímetros no pescoço e no tórax.
Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não informou quando a reconstituição será feita e se contará com a presença do suspeito.
Relembre o caso
Vitória Regina de Souza, de 17 anos, desapareceu no dia 26 de fevereiro, em Cajamar (SP), enquanto voltava para casa do trabalho. Seu corpo foi encontrado em um matagal uma semana depois, com a ajuda e cães farejadores. Ela estava sem roupas, lesionada, com afundamento na cabeça e cabelo rapado. O pescoço estava profundamente cortado, próximo a uma decapitação.