Cresce procura por caminhões-pipa; saiba como contratar o serviço
Transporte de água potável aumentou 35% na região metropolitana de São Paulo. Confira listamos treze lugares que entregam o produto
Desde outubro do ano passado, quando se intensificou a crise hídrica no estado de São Paulo, a procura por caminhões-pipa aumentou significativamente na região metropolitana. Algumas empresas que prestam o serviço afirmam que a demanda cresceu mais de 35%.
“O número de clientes atendidos por dia pulou de 110 para 150”, estima Edmilson Gusmão, sócio da Parnaíba Transporte de Água, com sede em Santana de Parnaíba. À frente de uma frota de 48 veículos, com atuação na capital e em municípios próximos, ele pensa em ampliar o negócio. “Vamos investir em mais equipamentos para dar conta da demanda”, planeja.
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A Água Leste, no extremo leste da capital, também viu a clientela se multiplicar. “Hoje fazemos cerca de quinze entregas a mais diariamente”, calcula o gerente Antonio Belentani Júnior. O serviço mais procurado é o abastecimento de caixa d’água.
Ali, o caminhão de 5 000 litros, o menor disponível, pode custar entre 280 reais e 650 reais, a depender do endereço do cliente (quanto mais longe da empresa, mais caro o frete). Quem mora em casa, porém, costuma ter reservatórios menores, com capacidade para até 1 500 litros. “Nesses casos, dois ou mais vizinhos podem dividir o líquido de um caminhão”, sugere Júnior.
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Esses modelos “pequenos” são menos comuns do que aqueles aptos a transportar quantidades maiores. A Águamax, localizada na Zona Norte da cidade, entrega a partir de 15 000 litros e cobra, em média, 600 reais pelo serviço. Esse volume seria suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas, sem desperdício, por até trinta dias.
As empresas que prestam esse tipo de serviço costumam extrair a água de poços artesianos próprios. De acordo com a prefeitura, 22 firmas registradas na cidade estão aptas a fornecer, transportar e distribuir água potável por caminhão-pipa. Isso significa que apenas elas possuem inscrição no Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde (CMVS), fornecida pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).
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Ainda de acordo com a prefeitura, a limpeza dos tanques deve ser realizada obrigatoriamente a cada seis meses e a manutenção sanitária é de responsabilidade do detentor do veículo. Cada caminhão-pipa deve exibir de forma legível nome, endereço e telefone da empresa, bem como indicar que a água em questão é potável.
Consulte abaixo as principais empresas certificadas pela prefeitura da capital (outros municípios, como Santa de Parnaíba, fornecem licenças próprias):
Maré Transporte de Água Potável
Tomaselli Distribuição e Transportes de Água