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Bar é multado em 9 200 reais após desrespeitar decreto da prefeitura

Estabelecimento da região central foi alertado sobre determinação de fechamento de serviços não essenciais mais de uma vez

Por Guilherme Queiroz
6 abr 2020, 19h31
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena (Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)
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A prefeitura de São Paulo multou um bar localizado na região da Sé por desrespeitar o decreto que determina o fechamento de serviços não essenciais na cidade de São Paulo em meio a pandemia da Covid-19. O estabelecimento foi multado no valor de 9 231,65 reais após ser alertado pela segunda vez pelos fiscais da prefeitura que não poderia abrir as portas.

A Vejinha procurou a administração municipal para obter mais detalhes sobre as ações de fiscalização para o cumprimento do decreto publicado por Bruno Covas em 19 março. A Secretaria de Comunicação afirma que desde o dia 20 de março cerca de 2 000 agentes da prefeitura atuam na cidade alertando vendedores ambulantes e localizando estabelecimentos de serviços não essenciais que insistem em permanecer abertos.

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Até esta segunda (6) cinquenta endereços foram interditados por não cumprirem as normas. Apenas o bar da Sé foi multado e também teve o alvará de funcionamento cassado, depois de ser fechado pela segunda vez pelos fiscais. Do total de locais interditados pela gestão, 23 destes eram bares e lanchonetes, seis eram estacionamentos, três eram salões de beleza e dois eram comércios de conserto de celular. Na lista constam também uma academia, comércios de bebidas, colchões, cosméticos, motos, uma sorveteria e uma tabacaria.

O bairro que lidera com comércios lacrados é a Sé, com vinte. Em seguida aparece a Lapa, com dez. Guaianases teve quatro e Perus três. Mooca contabiliza dois. Locais como Aricanduva, Ermelino Matarazzo, Ipiranga, Parelheiros, Penha, Santana e Tucuruvi tiveram um estabelecimento fechado cada.

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É possível denunciar locais que quebrem a determinação municipal pelo telefone 156 e também pelo aplicativo SP156. A Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia afirma que recebeu, até o momento, 9 744 denúncias do tipo.

Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz a prefeitura.

Os comércios que podem seguir funcionando na cidade são: supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina e lojas de conveniência e pet shops.

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