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Baixa adesão e risco de surtos levam à campanha de vacinação antecipada

O 'Dia D', para a imunização contra sarampo e pólio, que aconteceria apenas na segunda quinzena de agosto, também vai ocorrer neste sábado (4)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 jul 2018, 18h44
Imagem mostra enfermeira aplicando vacina no braço de paciente
(LUCAS LACAZ RUIZ/AE/Veja SP)
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Em todo o país, a campanha de vacinação oficial contra a poliomielite começa na segunda (6) e vai até o dia 31 de agosto. No entanto, no Estado de São Paulo, ela terá início no próximo sábado (4) e incluirá ainda vacinação contra o sarampo. Será o chamado ‘Dia D’, data extra em que mais de 4 000 postos de vacinação fixos e cerca de 300 postos volantes estarão abertos das 8h às 17h.

O ‘Dia D’ estava previsto para acontecer apenas uma vez no mês, no dia 18; mas, agora, ocorrerá também no dia 4. O objetivo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo é sanar a baixa adesão às vacinas, registrada nos últimos meses, e evitar um novo surto dessas doenças.

Na capital, a cobertura da poliomielite, que previne contra a paralisia infantil, era de 98,4% em 2015. No ano passado, caiu para 84,8%. Na quarta (25), o Ministério Público abriu um inquérito para investigar por que os índices de vacinação estão tão baixos na cidade. Além do movimento antivacina, que vem crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil, existe a suspeita de que faltam vacinas em postos de saúde básicos.

A poliomielite está eliminada do Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio, a cerca de 700 quilômetros da capital. Apesar de ainda não ter chegado por aqui, o surto de sarampo já atinge a região norte do país. Só este ano, mais de 500 casos foram confirmados no Amazonas e em Roraima, segundo o Ministério da Saúde. “A vacinação é fundamental para eliminarmos os riscos da circulação destas doenças no Estado de São Paulo”, afirma a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato.

A campanha visa as crianças entre um e cinco anos incompletos, mas, no caso do sarampo, adultos que não estejam com a carteira em dia também podem tomar a vacina. A imunização contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba.

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