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Os bairros onde os imóveis são alugados com mais rapidez na capital

Levantamento aponta região em que mais da metade dos apartamentos não ficam nem 2 semanas vagos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 30 jul 2021, 20h54 - Publicado em 30 jul 2021, 19h44
Imagem mostra conjunto de prédios na Vila Andrade
Vila Andrade, na Zona Sul (Lia Lubambo/Veja SP)
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A Zona Sul e a Zona Leste da capital paulista são as regiões que concentram os bairros em que os imóveis residenciais são alugados com mais rapidez na cidade. Nesses endereços, uma parte significativa dos apartamentos não duram nem duas semanas vagos.

Nos últimos seis meses, os imóveis mais procurados atualmente pelos paulistanos têm ao menos dois quartos. Vila Andrade, Tatuapé, Saúde, Panamby e Mooca são os campeões em liquidez, segundo dados da plataforma Quinto Andar.

Na Vila Andrade, por exemplo, 52,6% dos imóveis são alugados em até duas semanas após estarem vagos. Nos outros bairros citados, a porcentagem fica dessa maneira:

  • Tatuapé – 45,4%
  • Saúde – 41,5%
  • Panamby – 41,2%
  • Mooca – 40,7%

Mas por quê? “Tem a ver com o tipo de imóvel que existe nessas regiões”, explica o head de comunicação do Quinto Andar, José Osse. “A liquidez de apartamentos de 1 quarto, estúdios, kitnets, está menor do que era antes da pandemia. Ao passo que, apartamentos maiores, com 2 dormitórios, a procura aumentou. Nossa hipótese é que esses bairros, por terem concentração de imóveis um pouco maiores, estão mais líquidos”, explica.

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O valor médio do aluguel nas regiões varia entre 1 907 (Mooca) e 2 100 reais (Vila Andrade). Outro dado do Quinto Andar é que as negociações entre inquilinos e locatários estão 10% mais rápidas no primeiro semestre de 2021 em comparação ao primeiro semestre de 2020, no início da pandemia de Covid-19. O patamar ainda não retornou, por exemplo, ao de 2019, antes da pandemia, quando as negociações eram 18% mais rápidas do que neste ano.

O aumento na busca por apartamentos com 2 dormitórios não é um fenômeno exclusivamente paulistano. “Esse cenário é o mesmo também para Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, por exemplo”, diz José Osse.

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