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Aposentada que xingou Eddy Jr diz que estava sob efeito de remédios

Defesa também alega que ela não se lembra da madrugada em que ofendeu o humorista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 nov 2022, 10h47
O humorista Eddy Jr. e a vizinha: ataques racistas
O humorista Eddy Jr. e a vizinha: ataques racistas (Instagram/Reprodução)
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Elisabeth Morrone, aposentada que xingou com ofensas racistas o humorista e músico Eddy Jr, apresentou uma defesa e disse que não se lembra da confusão da madrugada de 18 de outubro porque estava sob efeito de medicamentos. As informações são do g1.

No dia 18 de novembro, ela esteve na delegacia mas não respondeu aos questionamentos. Ela entregou na ocasião uma petição em defesa feita por um advogado e também apresentou dois arquivos em um pendrive.

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No documento, a defesa alega que ela estava “tão atormentada e perturbada, nervosa e com taquicardia, inclusive sob efeitos de remédios para tentar dormir, que sequer consegue lembrar dos fatos ocorridos no dia 18.”

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Ela negou que tenha sido racista, mas laudo do Instituto de Criminalística aponta que ela proferiu a frase “fora, macaco”.

Entenda o caso

O humorista Eddy Jr., de 28 anos, filmou o momento em que foi atacado por uma vizinha com insultos racistas no condomínio onde mora, na Barra Funda, em São Paulo. A aposentada e o filho dela também estiveram na porta do apartamento dele portanto faca e garrafa.

As imagens divulgadas por Eddy mostram que a mulher se recusava a usar o mesmo elevador que ele. “Cai fora. Não quero ficar com ele. Não vou [subir com ele]. Não quero”, afirma a mulher, que é apartada por um funcionário do prédio.

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“‘Macaco, imundo, feio, urubu, neguinho, perigoso que não merece morar aqui, uma pessoa que oferece riscos para os moradores desse condomínio’. Foi isso tudo que eu tive que ouvir ontem por ser preto. Tive que ficar dentro da minha casa sofrendo ameaças de morte e calúnias sobre mim novamente por ser preto”, disse ele em publicação no Instagram.

O caso teve enorme repercussão e houve protestos contra a aposentada na porta do condomínio.

 

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