3 perguntas para… Killer on the Dancefloor
Há cinco anos na ativa, o eclético duo faz uma média de doze apresentações por mês em todo o país
Os DJs paulistanos Flavio Romão, o Fatu e Phillip Alves, conhecido como Phil, criaram um dos projetos de música eletrônica mais disputados do momento: o Killer on the Dancefloor. Há cinco anos na ativa, o eclético duo lançou um álbum em março pelo selo 3Plus (o mesmo de Gui Boratto), batizado de “Criminal”, e faz uma média de doze apresentações por mês em todo o país. Na sexta (22), eles tocam na Ballroom, nos Jardins.
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VEJA SÃO PAULO — Vocês têm estilos muito diferentes?
Fatu — Quando nos conhecemos, durante uma residência no clube B.A.S.E., em 1998, eu seguia uma linha de house comercial e o Phil se mostrava mais underground. Hoje, trocamos referências e montamos faixas equilibradas entre os nossos gostos. Brigamos de vez em quando, mas isso é normal em qualquer relação.
VEJA SÃO PAULO — Muito do sucesso de vocês se deve à internet. Por que lançar um CD?
Phil — Sempre sonhei em ter o material físico nas mãos. Entrar numa loja com o meu pai e encontrar um disco de minha autoria é uma glória.
Fatu — Para mim serve como um troféu, dá para guardar eternamente. As faixas estão disponíveis na internet, mas o álbum ajuda a conquistar um pessoal diferente, mais velho.
VEJA SÃO PAULO — Por que os sets são tão variados?
Phil — Acho que transitamos bem por diversos tipos de som e, consequentemente, de público. No repertório do “Criminal”, por exemplo, quase todas as produções têm a participação de um convidado. Vai do MC C4bal, do hip-hop, passa pelo Thiago Pethit, figura da nova música brasileira, até pelo Alec Ventura (ex-guitarrista do Copacabana Club), da turma indie. Tocamos em boates de playboy, festas descoladas e em grandes festivais, como o Skol Sensation e o Lollapalooza, sem nunca perder a identidade. Agora, queremos fazer uma turnê internacional.