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Ano de extremos, 2020 tem marcas históricas no clima em São Paulo

De fevereiro até setembro, a capital paulista registrou recordes tanto de calor quanto de chuvas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 out 2020, 16h05 - Publicado em 6 out 2020, 15h47
 (Cifotart/Getty Images)
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Além da pandemia do coronavírus, 2020 foi um ano marcante também do ponto de vista climático. De fevereiro até setembro, São Paulo teve marcas históricas tanto de calor quanto de chuvas. Confira os principais acontecimentos do clima até agora. 

Chuvas históricas

Fevereiro ficou marcado pelos temporais. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital paulista teve, neste ano, o maior acumulado de chuva para um mês de fevereiro desde o início das medições, em 1943.

Foram registrados 494mm, muito superior à média de 246mm. Só no dia 10 daquele mês, foram acumulados 114mm. A situação provocou diversos alagamentos pela cidade, inclusive nos rios Tietê e Pinheiros. 

Faltou água

O mês que costuma fechar o verão com chuvas foi atípico. Março acumulou apenas 70,6mm. O valor está 67% abaixo da média, que é de 214,5mm. O mês três de 2020 é considerado agora o quinto mais seco da história de São Paulo.

Volta das chuvas

Junho foi um mês de chuva muito acima do esperado. Foram 152,4mm, sendo que a média para o mês é de 50,3mm, praticamente um terço do valor. E entre os dias 26 e 27, o Inmet registrou 89,6mm. A marca significa a maior quantidade de chuva em 24h para um dia de junho desde 1943.

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Além dessas marcas, o mês quebrou o recorde histórico de maior temperatura mínima, com 15,7°C. A média esperada para esse período é de 13°C.

Inverno quente e ventania

No primeiro dia de julho, um ciclone bomba se formou no Sul do país e a ventania chegou ao estado de São Paulo. Só a capital registrou ventos próximos de 80 km/h, provocando queda de árvores.

O mês que comumente é o mais frio do ano teve temperaturas acima do esperado. Segundo as médias do Inmet, as temperaturas mínimas e máximas ficaram 2° acima do normal.

Recordes de calor

Setembro foi o mês de dias quentes. De acordo com o Inmet, a capital paulista teve a maior média de temperatura da história com 29°C, sendo 5°C acima do esperado para os meses de setembro.

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Expectativas para outubro

Altas temperaturas foram o destaque para o início deste mês. No dia 2, São Paulo chegou perto do recorde absoluto de calor, com 37,4°C. Essa temperatura é agora a segunda maior já registrada na capital.

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