Arte em 2022: as exposições imperdíveis que estreiam no ano que vem
Vejinha traz uma lista com as mais importantes mostras do próximo ano; há também atrações que inauguram neste final de 2021
2021 se despede com uma exposição de Tunga (1952- 2016; abaixo) no Itaú Cultural, com cerca de 300 itens, entre desenhos, esculturas e vídeos. A exposição ocupará três andares e tem curadoria de Paulo Venancio Filho. Se desdobrará também pelo Instituto Tomie Ohtake.
Ainda na instituição, no número 149 da Avenida Paulista, em 2022, nos meses de abril e maio, respectivamente, ocorrerão mostras sobre a cantora Lia de Itamaracá (abaixo) e o artista Arthur Bispo do Rosário.
Quase em frente ao Itaú Cultural, a Japan House prepara para o segundo semestre do ano que vem uma exibição com obras experimentais do grupo japonês Rhizomatiks.
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A Tensão, de Leandro Erlich, estreia na unidade paulistana do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em 13 de abril de 2022. Uma das obras desafia o visitante a entrar em uma piscina, de roupa e tudo (abaixo).
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A exposição conta também com outros dezenove trabalhos. A curadoria é de Marcello Dantas, que ainda assina uma exibição imersiva sobre Portinari no MIS Experience.
Voltando ao CCBB, ainda em 15 de dezembro de 2021, celebra-se a Semana de Arte de 1922, com Brasilidade Pós-Modernismo, que estava no Rio.
Para fechar, o fotógrafo Walter Firmo ganhará uma individual em abril no Instituto Moreira Salles (IMS).
O artista Dalton Paula, autor de Zeferina (acima), segue na consolidação de uma posição de destaque na cena de arte contemporânea, com duas exposições em 2022.
A primeira, no Masp, em julho, leva o título de Retratos Brasileiros. Ela ocorre quase um mês depois da finalização de Volpi Popular, que deve ser inaugurada em 25 de fevereiro e terá no conjunto de itens a tela Cataventos (abaixo).
A segunda mostra, na Pinacoteca, em agosto, traz um trabalho inédito ao octógono. Em 2022, a Pina destaca-se no calendário cultural com uma panorâmica de Adriana Varejão (abaixo), no prédio da Praça da Luz.
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Mário de Andrade (abaixo; 1893-1945), um dos principais artífices da Semana de Arte de 1922, tem sua biografia e trajetória intelectual destrinchadas em mostra no Museu Afro Brasil, chamada Arqueologia Amorosa de São Paulo e com o primeiro módulo expositivo inaugurado em 25 de janeiro de 2022, data de aniversário da cidade.
Mais adiante, rola por lá a partir de 7 de setembro, a mostra São Paulo, 1822-Bahia, 1823: Datas da Independência, que olha para o fim do laço colonial entre Brasil e Portugal.
Em outubro, estão previstas individuais dos artistas Gustavo Nazareno, nascido em Minas Gerais, e de Ouattara Watts, da Costa do Marfim, radicado nos EUA. A 5,6 quilômetros de lá, no Farol Santander, em junho, Sandra Mazzini ganha uma mostra individual.
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Publicado em VEJA São Paulo de 08 de dezembro de 2021, edição nº 2767