Rambo – Até o Fim
- Direção: Adrian Grunberg
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 18 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Assim como Rocky Balboa, o personagem John Rambo marcou a carreira de Sylvester Stallone. Ele “nasceu” em Programado para Matar, de 1982, em pleno governo do republicano Ronald Reagan. Não à toa, Stallone o ressuscita nos Estados Unidos de Donald Trump, favorável, por exemplo, à construção de um muro na fronteira de seu país com o México para impedir a entrada de forasteiros ilegais. Rambo — Até o Fim usa artilharia pesada e violência ultrajante para que o protagonista faça justiça com as próprias mãos. No roteiro banal, ele é o veterano da Guerra do Vietnã que alcançou certa paz como fazendeiro no Arizona. Mora com uma senhora e a neta dela, a quem considera sua sobrinha (Yvette Monreal). Mas a menina, teimosa, insiste em conhecer o pai, que a abandonou, e, assim, se manda para o México com a intenção de encontrá-lo. Não dá outra: ela vira escrava de traficantes e vai morar num prostíbulo. O filme peca pelos excessos, como a cena em que Rambo arranca o coração de um criminoso rasgando seu tórax com uma faca. Não precisava. Direção: Adrian Grunberg (Rambo: Last Blood, EUA, 2019, 89min). 18 anos. Estreou em 19/9/2019.