Quarto 212
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/RDV_MagicalNight_03-1600x900-c-default.jpg)
- Direção: Christophe Honoré
- Duração: 97 minutos
- País: Bélgica, França, Luxemburgo
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/3781288.jpg?quality=70&strip=info&w=300&w=636)
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/RDV_MagicalNight_03-1600x900-c-default.jpg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/3729752.jpg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
Com uma carreira irregular, o diretor francês Christophe Honoré, depois do profundo Conquistar, Amar e Viver Intensamente (2018), retorna com o morno Quarto 212. Chiara Mastroianni interpreta Maria, uma professora universitária que, casada com Richard (Benjamin Biolay), trai o marido com um aluno. Quando ele descobre a infidelidade, há uma ruptura. Maria sai de casa e se instala num hotel em frente ao apartamento do casal. No quarto 212, ela depara com Richard jovem (papel de Vincent Lacoste) e, juntos, vão relembrar as dores e as delícias do passado. É boa a ideia do realizador em brincar com o tempo e, sobretudo, em trazer uma reflexão sobre o esgarçar da longa vida conjugal. Mas, em sua fantasia cômica, Honoré estica a piada única e, sem saber lidar com o humor, patina em situações tolas e repetitivas.