Kong: A Ilha da Caveira
- Direção: Jordan Vogt-Roberts
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Vietnã
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
A primeira qualidade de Kong — A Ilha da Caveira está no desvio da zona de conforto e em não ser uma refilmagem de King Kong, que já teve três versões (1933, 1976 e 2005). Ambientada em 1973, a trama mostra o interesse do explorador Bill Randa (John Goodman) em desbravar uma ilha desconhecida no Pacífico. Ao conseguir o apoio de um político, Randa parte para o Vietnã acompanhado de um geólogo e lá contrata um mercenário (Tom Hiddleston) capaz de rastrear o local. A fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) se junta ao grupo, composto também de militares. Essa longa (mas necessária) abertura para apresentar os personagens vem com uma pegada pop-retrô em uma referência ao cult Apocalypse Now. Quando eles chegam ao destino, Kong (maior e mais ereto do que o gorila de 2005) logo aparece — eis outro ponto positivo para não enrolar a plateia. Os efeitos visuais impressionam, há eficiente ambiência de terror e o surgimento de novas criaturas. Mas nem tudo é perfeito. Entre o grande prólogo e o saboroso epílogo, o roteiro anda em círculos, deixando a narrativa frouxa e arrastada. Estreou em 9/3/2017.