Georg Baselitz

Resenha por Jonas Lopes

Poucos países
souberam lidar tão bem com a herança dos traumas
morais da II Guerra através da produção artística
quanto a Alemanha. Isso fica claro na carreira de
figuras como Gerhard Richter e Anselm Kiefer. O
terceiro grande nome dessa geração do pós-guerra
é Georg Baselitz, que ganha uma individual com
trinta telas, intitulada Pinturas Recentes. Crescido
na antiga Alemanha Oriental, Baselitz, de 72 anos,
descobriu a vocação durante uma visita a um museu
de Berlim, quando travou contato com o expressionismo
abstrato americano, em voga durante
a década de 50. Apresentar trabalhos quase
sempre de ponta-cabeça é o grande diferencial de
Baselitz. Sua intenção é obrigar o espectador a se
concentrar somente na pintura e esquecer o contexto
dela. Os temas, ainda assim, não deixam de
ser fundamentais, pois o artista mostra-se imerso
na história do século XX: chega a aludir a uma
suástica ao explorar as linhas de Piet Mondrian. As
influências de Willem de Kooning e Philip Guston
o marcaram, bem como as dos conterrâneos Otto
Dix e George Grosz. Até 30/01/2011.

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