Beleza Oculta
- Direção: David Frankel
- Duração: 97 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O Framboesa de Ouro, “premiação” dos piores do cinema, foi implacável (e certeiro) e o “elenco então respeitável” do drama Beleza Oculta foi indicado. O casting está à mercê de um roteiro piegas feito de diálogos por vezes constrangedores e, para piorar, a história pisa fundo na tragédia pessoal para, no desfecho “surpreendente”, levar o espectador às lágrimas. Não consegue. Will Smith interpreta o dono de uma agência de publicidade em Nova York que, três anos após perder a filha, se encontra num impasse emocional. Ele abandonou o emprego, a esposa, os amigos e dificilmente se comunica com alguém. Seu sócio (Edward Norton) e dois antigos funcionários (Kate Winslet e Michael Peña) querem afastá-lo do cargo, mas, para isso, precisam provar sua incapacidade administrativa. Acham, então, uma saída: contratar três atores para conversar com ele como se eles fossem a materialização da Morte (Helen Mirren), do Tempo (Jacob Latimore) e do Amor (Keira Knightley). Estreou em 26/1/2017.