Falência da Livraria Cultura é decretada pela Justiça
A sentença anunciada nesta quinta-feira (9) aponta descumprimento do plano de recuperação judicial da empresa
Nesta quinta-feira (9), a Livraria Cultura teve sua falência decretada pelo juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
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A decisão foi tomada após mais de quatro anos do pedido de recuperação judicial, em 2018. Na época, as razões comunicadas pela empresa foram as incertezas do cenário econômico brasileiro e a crise no mercado editorial que dificultavam o acerto das suas dívidas.
Na sentença desta semana, o juiz reconhece “com certa tristeza que, no campo jurídico, o Grupo não logrou êxito na superação da sua crise”. Segundo Monteiro Filho, a empresa vinha descumprindo o plano de recuperação judicial e também prestando as informações de maneira incompleta.
No texto, o juiz reconhece a importância da livraria, fundada em 1947 e eleita a favorita dos paulistanos na última edição de Os Mais Amados de São Paulo, de VEJA SÃO PAULO. “É notório o papel da Livraria Cultura, de todos conhecida. Notória a sua (até então) importância, e não apenas para a economia, mas para as pessoas, para a sociedade, para a comunidade não apenas de leitores, mas de consumidores em geral”, escreve.
Atualmente, a Cultura tem duas unidades, uma no Conjunto Nacional, em São Paulo, e outra em Porto Alegre.
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